Com a crescente demanda por profissionais qualificados atuando como pessoa jurídica (PJ), muitos gerentes e executivos estão migrando do regime CLT para o modelo PJ. Essa transição traz diversas vantagens, como maior flexibilidade, ganho financeiro e liberdade na gestão da carreira.
Mas, ao abrir o CNPJ, surge uma dúvida comum: optar pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Presumido? Entender as diferenças entre esses dois regimes é fundamental para tomar a melhor decisão — e evitar surpresas com o fisco.
Neste artigo, vamos te explicar de forma clara as principais diferenças e quando cada opção faz mais sentido para você, gestor ou gerente PJ.
- O que é o Simples Nacional?
O Simples Nacional é um regime tributário criado para simplificar o recolhimento de tributos para micro e pequenas empresas. Ele unifica diversos impostos (federais, estaduais e municipais) em uma guia única — o DAS.
Principais características do Simples Nacional para gerentes PJ:
- Faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
- Alíquotas variam de acordo com a atividade e faturamento.
- Carga tributária geralmente entre 6% e 15,5% para prestadores de serviços.
- Menor burocracia e custo contábil mais acessível.
No caso de gerentes PJ, a atividade geralmente se enquadra no Anexo III ou V, dependendo da atividade escolhida.
- O que é o Lucro Presumido?
O Lucro Presumido é outro regime simplificado, mas voltado para empresas com faturamento de até R$ 78 milhões por ano. Ele presume uma margem de lucro sobre o faturamento para calcular os impostos.
Principais características do Lucro Presumido para gerentes PJ:
- Impostos calculados com base em percentuais fixos sobre o faturamento (13,33% a 16,33%, em média).
- Ideal para quem tem poucas despesas e alta lucratividade.
- Recolhimento separado dos tributos (IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ISS).
- Possibilidade de pagar menos imposto quando o Simples se torna mais caro com o aumento do faturamento.
- Comparativo rápido: Simples Nacional x Lucro Presumido
Critério | Simples Nacional | Lucro Presumido |
Faturamento máximo anual | R$ 4,8 milhões | R$ 78 milhões |
Alíquota inicial | A partir de 6% | Cerca de 13,33% |
Cálculo de impostos | Guia única (DAS) | Impostos separados |
Burocracia | Menor | Moderada |
Custo contábil | Mais baixo | Mais alto |
Melhor para quem… | Tem despesas com folha e menor receita | Tem alta margem de lucro |
- Qual o melhor regime para você, gerente PJ?
A resposta depende de dois fatores principais:
- Quanto você vai faturar como PJ?
- Você terá funcionários ou pró-labore com INSS?
Por exemplo:
Se você fatura até R$ 20 mil por mês, não tem funcionários e emite notas como consultor, gerente ou gestor PJ, o Simples Nacional (Anexo V) pode ser vantajoso no início — mas atenção ao Fator R: se você não contribui com INSS no pró-labore, a alíquota pode saltar de 11,2% para mais de 15%.
Já se você fatura acima de R$ 25 mil e tem poucas despesas, o Lucro Presumido pode ser mais interessante financeiramente, mesmo com a burocracia um pouco maior.
- A importância de um planejamento tributário
O ideal é fazer uma simulação personalizada com seu contador para escolher o melhor regime. O erro na escolha pode gerar pagamento de impostos desnecessários ou até problemas com o fisco.
No nosso escritório, oferecemos um diagnóstico gratuito para gestores que estão migrando de CLT para PJ, avaliando não só a economia tributária, mas também aspectos legais, previdenciários e estratégicos.
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